sábado, 17 de janeiro de 2015

Jejum e oração


Oi pessoal, paz do Senhor. Eu aqui de novo tentando postar uma vez por semana, aqui vai o tema de hoje: jejum!

O jejum na vida de um cristão deve ser tão normal como orar ou ler a Bíblia porém deve ser feito com cuidado pois há pessoas diabéticas ou hipoglicêcimas (como eu). Então vamos a resumo básico de como fazer um jejum pra glorificar nosso Deus maravilhoso!

Aconselho assistirem esse culto de doutrina sobre jejum e oração, amei!


O mais importante que você deve saber antes de iniciar um jejum:

1. O Jejum não pode ter um motivo pessoal, um interesse, um objetivo particular a conquistar. Não é uma espécie de greve de fome, que vise sensibilizar o Poder, para que atenda às reivindicações do que se priva de comer. Não é um reforço para a oração, como se ela se tornasse mais forte com a presença do jejum. É uma vitória sobre nós mesmos. Uma declaração de que não temos interesses ou necessidades que superem nossa carência de Deus e Sua palavra. “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4).

2. O Jejum não pode basear-se unicamente em ausência ou privação. Não pode ser simplesmente um deixar isso ou aquilo. Deve ser oportunidade de serviço e dedicação, solidariedade e fé. Se o jejum interesseiro é greve de fome, o jejum como deixar de comer é regime e contribui somente para a perda de peso. O jejum que agrada a Deus é aquele em que, ao invés de comer, o adorador dedica-se à oração ou ao exercício da misericórdia. Trata-se de uma substituição. Com o jejum declaramos ao nosso próprio corpo que as necessidades do reino e da fé são maiores que as necessidades físicas.

3. O Jejum não poder ser público, conhecido, divulgado. Não é oportunidade de autopromoção e não deve ser propagandeado. Não é indicado em tempos de festa e alegria, para não vitimizar o adorador diante dos seus pares, mas deve ser preferido em tempos de introspecção e redirecionamento, como um auxílio na descoberta de propósito e no preparo para as provas que virão. O jejum que se divulga, ainda que alegando intenções como motivação ou exemplo, deixa de ser jejum e passa a ser exibição. Deixa de ser espiritual e passa a ser carnal. Não é o jejum que Deus quer.

Por que fazer jejum

Se você ainda tem dúvida sobre o poder e a importância do jejum, aqui estão alguns fatos bíblicos muito importantes: 

  • O jejum era uma pratica tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Por exemplo, Moises jejuou (pelo menos) dois períodos de 40 dias. Jesus jejuou 40 dias e ensinou a seus seguidores sobre o jejuar (Mateus 6.16-18) dizendo “quando jejuares“ e não “se jejuares”.
  • O jejum mostra arrependimento “... jejuaram aquele dia e ali disseram: Pecamos contra o SENHOR.” 1 Samuel 7.6
  • O jejum é empregado em momentos de medo, aflição ou angustia “... Josafá teve medo e se pôs a buscar ao SENHOR; e apregoou jejum em todo o Judá.” 2 Crônicas 20.3; Davi jejuou quando soube que Saul e Jônatas tinham sido mortos “Prantearam, choraram e jejuaram até à tarde por Saul, e por Jônatas, seu filho, e pelo povo do SENHOR, e pela casa de Israel, porque tinham caído à espada.” 2 Samuel 1.12
  • Alguns demônios só são expelidos com oração e jejum “Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum” Mateus 17.21
  • O jejum é uma maneira bíblica de verdadeiramente se humilhar diante de Deus "... apregoei ali um jejum... para nos humilharmos perante o nosso Deus...” Esdras 8:21. O rei Davi disse “... eu afligia a minha alma com jejum...” Salmo 35.13.
  • O jejum pode transformar sua vida de oração em uma experiência mais rica e mais pessoal.
  • O jejum e a oração são as únicas disciplinas que preenchem os requisitos de II Crônicas 7.14 “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”.

O jejum não é uma punição imposta a si mesmo. Mas, se você jejuar, você vai se humilhar. Você vai encontrar mais tempo para orar e buscar a face de Deus. E Ele levará você a se arrepender de pecados não confessados. Você vai experimentar bênçãos especiais de Deus. 


Como jejuar com segurança
     “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” 1 CORÍNTIOS 6.19

Antes de jejuar o cristão deve assegurar-se que está apto fisicamente a fazer jejum. Não pode de forma alguma se descuidar da preservação do corpo – templo de Espírito Santo e “emprestado” a nós por Deus – e coloca-lo em perigo. Feito corretamente o jejum não só irá provar ser uma bênção espiritual, mas bênção física também. 
Um fator fundamental na manutenção da saúde durante o jejum é limitar sua atividade física e descansar o máximo que sua agenda permitir. Pequenos cochilos são úteis também. Além disso faça jejuns alimentares, mas sempre bebendo bastante água. 

Você não deve jejuar se: 

  • Estiver tomando algum tipo de medicamento.
  • Estiver sensivelmente abaixo do seu peso ideal.
  • Pessoas propensas a anorexia, bulimia ou outros distúrbios, devem primeiro tratar esses problemas.
  • Pessoas que sofrem de fraqueza ou anemia.
  • Gestantes ou mulheres que estejam amamentando.
  • Pessoas que estão enfrentando qualquer tipo de dificuldades com a saúde (tumores, sangramento de úlceras, câncer, doenças do sangue, ou que têm doenças do coração, problemas crônicos nos rins, fígado, pulmões, coração ou outros órgãos importantes).
  • Indivíduos que fazem uso de insulina para a diabetes, ou sofrem qualquer outro problema de açúcar no sangue, tais como hiperglicemia.
Um problema físico torna o jejum uma prática imprudente e perigosa. A melhor atitude é perguntar a seu médico. Em caso de dúvida, não faça.



Quanto tempo e que tipo de jejum é o melhor para mim

Se você nunca jejuou antes, aplaudimos o seu interesse no momento. O jejum sempre esteve fortemente presente na vida de muitos dos grandes líderes espirituais ao longo da história. John Wesley, fundador da denominação Metodista, jejuava toda quarta e sexta-feira e exigia que todos os seus sacerdotes fizessem o mesmo. Grandes ministros de Deus, desde o apóstolo Paulo a João Calvino tiveram o jejum como um instrumento fundamental em suas caminhadas com Deus.
Nenhum desses homens tinha uma "formula de jejum" que seria a única maneira "certa". O jejum está mais relacionado com o que está no coração do que com a quantidade de dias em jejum. Jejuamos porque nos sentimos inspirados por Deus a fazê-lo.
Então, comece devagar. Jejue uma refeição por dia ou um dia por semana. Você pode determinar jejuns de apenas algumas horas, ou até mesmo de uma única hora, contanto que você se mantenha em espírito de oração. Construa os seus músculos espirituais para que você esteja preparado para jejuns mais prolongados.
Outro item importante a ser observado na escolha do tipo e duração do jejum é a sua agenda, o tipo de ocupação que você exerce. Se você trabalha em escritório, é pastor ou dona de casa, por exemplo, pode achar mais fácil manter um jejum mais prolongado. Já se você tem uma atividade que exija esforço físico, talvez seja mais indicado um jejum de um dia apenas, ou um jejum parcial (descrito logo abaixo) ou apenas no fim de semana. Lembre-se também que pode não ser uma boa ideia você jejuar durante as férias, por exemplo, para não incomodar ou aborrecer seus familiares.
Resumindo, leve em conta seu trabalho e sua rotina na hora de escolher o tipo de jejum e sua duração.



A Bíblia conta basicamente dois tipos de jejuns

Um jejum parcial é descrito no livro de Daniel. Embora o jejum alimentar (só acompanhado de água) parece ser o costume do profeta, houve um período de três semanas em que apenas se absteve de "As Delícias", de carne e vinho (Daniel 10:3).
Além do jejum parcial de Daniel, os dois principais tipos de jejuns mencionados na Bíblia são o "absoluto" e o "sobrenatural absoluto”. Ambos são jejuns totais – sem alimentação sólida ou líquida. Paulo fez um jejum absoluto de três dias após seu encontro com Jesus na estrada para Damasco (Atos 9:9). Moisés e Elias se engajaram no que deve ser considerado um jejum sobrenatural absoluto de quarenta dias (Deuteronômio 9:9; I Reis 19:8).
Jejuns alimentares (só acompanhados de água) que duram vários dias (mais de três dias) devem ser realizados com repouso absoluto (preferencialmente com supervisão médica) por causa do perigo extremo de intoxicação, repartição dos tecidos vitais do corpo, e perda de eletrólitos. Pense muito seriamente e com responsabilidade se Deus realmente quer que você pratique um jejum nestas condições.
Quando se trata de fazer sua decisão final sobre que tipo de jejum é bom para você, o melhor conselho é seguir a liderança do Espírito Santo. Ele guiará seu coração e mente sobre o que é melhor para você. Lembre-se, a consideração mais importante em jejum é o seu motivo. Por que você está jejuando? Para buscar algo pessoal das mãos de Deus? Ou para buscar a Sua face em adoração, louvor e ação de graças?



Como preparar-se espiritualmente e fisicamente 

Preparação espiritual

Antes de tudo examine seu coração e detecte qualquer pecado não confessado. Segundo as escrituras Deus sempre exige que o seu povo se arrependa de seus pecados antes de Ele ouvir suas orações. Veja o que o rei Davi disse:
     “Eu gritei, pedindo a sua ajuda; então o louvei com hinos. Mas, se eu tivesse guardado maus pensamentos no coração, o Senhor não teria me ouvido.”  SALMOS 66.16-20 (NTLH)



Em suas orações, confessar não só os pecados óbvios, mas os menos óbvios também. Os pecados de omissão, egoísmo, indiferença espiritual, falta de vontade de compartilhar sua fé em Cristo com outros. Você pode ser hipócrita com as pessoas, mas não consigo mesmo, pois Deus conhece o seu íntimo. Converse com você mesmo diante de Deus e confesse os pecados do seu coração antes de iniciar o seu jejum.

Preparação física

Embora o jejum seja principalmente uma disciplina espiritual, ele começa no reino físico. Você não deve jejuar sem preparação física específica.
Se você está pensando em jejuar durante vários dias, você deve comer refeições menores antes de abster-se completamente. Resista à tentação de fazer um banquete antes do jejum. Reduzir suas refeições alguns dias antes de começar o jejum vai sinalizar à sua mente, estômago e apetite que menos comida é aceitável.
Alguns profissionais de saúde sugerem comer apenas alimentos crus durante dois dias antes de começar o jejum. Recomendável também parar com a cafeína e produtos com açúcar, isso aliviará o desconforto inicial dos primeiros estágios do jejum.




Como lidar com as perguntas dos amigos e entes queridos

Muitas pessoas relutam em dizer aos outros que estão jejuando para obedecer a uma orientação de Jesus:
     “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam... Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” MATEUS 6.16-18

Reflita um pouco sobre esta passagem, querido irmão, e pense sobre a verdadeira intenção de Cristo nesta mensagem. Pergunte-se: o foco desta mensagem está em ordenar que o jejum seja feito em escondido? A mensagem está dizendo simplesmente que o jejum não deve ser feito para que os homens vejam (“... desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam...”) e sim somente ao Pai. 
A comunhão com os irmãos mais próximos durante o jejum pode ser de grande ajuda. Seu pastor, seu cônjuge, seu irmão na fé, filhos ou pais, podem sim ajudar a cumprir seu jejum. Talvez possam até jejuar com você. Assim você se torna menos suscetível a dúvidas e influências negativas. Precisamos do escudo da oração dos nossos amigos cristãos e familiares para nos ajudar a continuar quando nos sentimos sozinhos e quando o inimigo nos tenta a desistir. Inclusive porque as pessoas vão perceber que você não está comendo.



Normalmente não há razão para dizer a estranhos ou conhecidos casuais que você está jejuando. Se você fizer isso, eles podem sujeitá-lo a um monte de perguntas que você não quer responder. Mas em qualquer caso, use o bom senso. Informe seus mais próximos irmãos na fé sobre seu jejum, e não jejue para os homens, e sim para o Pai.


Quais são os efeitos físicos a esperar

As dores da fome são geralmente maiores durante os primeiros dias do jejum. Seu corpo está se ajustando e utilizando o alimento ainda presente em seu aparelho digestivo (que permanece cerca de três dias) para consumo de gorduras armazenadas.

Colocamos a seguir alguns sintomas esperados: 

  • Frieza, mau hálito e odor corporal elevado. Tonturas, alterações no sono e sonhar sonhos repetidos.
  • A língua revestida de branco no início de um jejum pode ser uma reação do corpo de expelir toxinas.
  • Ir ao banheiro muitas vezes (você estará bebendo muita água!)
  • Dores de cabeça ou estômago podem ser resultado do organismo sentir falta de açúcar, sal, ou a retirada da cafeína no organismo. Por isso a importância da redução destes itens na alimentação antes de iniciar o jejum.
  • Dor na parte baixa das costas pode indicar que você está desidratando. Nesse caso beba bastante água.

Com o tempo muitos destes sintomas desaparecem. Dores contínuas em uma determinada área do corpo geralmente significa que a eliminação de tecido adiposo está acontecendo nessa área, o que não é prejudicial. No entanto, você deve parar seu jejum se está tendo dor intensa ou inchaço.
Durante o jejum, você pode ter suas lutas, desconfortos, vitórias espirituais, e fracassos. De manhã você pode se sentir como se estivesse no topo do mundo, mas à noite você pode estar lutando contra a carne, tentado atacar a geladeira e contando quantos dias ainda faltam. Para neutralizar tentações como essas tenha mais tempo com o Senhor. Tente caminhar um pouco e fale com o Senhor enquanto caminha. E continue bebendo bastante água.



Como terminar o jejum e voltar a sua rotina normal de maneira saudável

Todos os especialistas concordam que "quebrar o jejum" é a fase mais crítica do jejum. Enquanto seu corpo estava em jejum, o seu estômago diminuiu e seu intestino se ficou ocioso. Alimentos sólidos devem ser reintroduzidos lentamente para evitar uma insuficiência renal ou alguma aflição digestiva.
Além disso, se você terminar o seu jejum gradualmente, os efeitos benéficos físicos e espirituais irão durar mais. Se você se apressar em consumir alimentos sólidos, você pode perder muito do sentimento profundo de paz e pode ter problemas físicos, tais como diarreia ou até desmaios devido ao choque.
É aconselhável começar com algo leve e nutritivo, como um pouco de sopa de legumes e frutas frescas. Quanto à rotina de atividades físicas, o conselho é o mesmo. Comece devagar, dando tempo para o seu corpo se reajustar ao seu regime habitual.



Como tornar esta experiência espiritual a melhor possível

Receber a melhor bênção de Deus a partir de um jejum requer um compromisso sólido. Arranjar tempo especial a cada dia com Deus é absolutamente crucial para alcançar comunhão íntima com o Pai. Você deve dedicar-se a buscar a face de Deus, mesmo (e principalmente) durante aqueles momentos em que você se sente fraco, vulnerável, ou irritável. Leia a Sua Palavra e ore. Medite sobre Ele quando você estiver acordado durante a noite. Cante louvores a Ele quando quiser. Concentre-se em seu Pai Celestial e faça de cada ato um ato de louvor e adoração. Deus permitirá que você experimente Sua ordem de "orar sem cessar", enquanto você buscar a Sua presença.
Assim que entrar neste tempo de devoção espiritual, esteja ciente de que Satanás fará tudo que puder para tirá-lo do seu tempo de oração e leitura da Bíblia. Quando você sentir que o inimigo está tentando desencorajá-lo, vá imediatamente a Deus em oração e peça-lhe para fortalecer sua resolução em face das dificuldades e tentações.
O inimigo faz de você um alvo, porque ele sabe que o jejum é a mais poderosa de todas as disciplinas cristãs e que Deus pode ter algo muito especial para lhe mostrar. Satanás não quer que você cresça em sua fé, e fará qualquer coisa para deixar você com fome e mal-humorado, trazendo problemas em sua família ou no trabalho, e para fazê-lo desistir. Faça da oração o seu escudo contra tais ataques.
Orar por nossas próprias necessidades e intercedendo por outros também são razões importantes para jejuar e orar. Traga as suas necessidades pessoais diante do Senhor, interceda por seus entes queridos, seus amigos, sua igreja, seu pastor, sua comunidade, sua nação. Por suas preces de humildade, enquanto jejua, você vai ajudar para que a Grande Promessa seja cumprida.
O verdadeiro jejum espiritual se concentra em Deus. Centralize todo seu ser Ele, suas atitudes, suas ações, suas motivações, desejos e palavras. Isso só pode funcionar se Deus e o Espírito Santo estiverem no centro de nossa atenção. Confesse seus pecados enquanto o Espírito Santo os traz à sua mente e continue a concentrar-se em Deus e somente em Deus para que suas orações possam ser poderosas e eficazes.



Uma aproximação renovada com Deus e uma maior sensibilidade para as coisas espirituais são geralmente os resultados de um jejum. Não fique desapontado se você não teve uma "experiência grandiosa". Algumas pessoas que honestamente buscaram a Deus em jejum relatam não terem tido bons resultados em particular. Mas outros que concluíram com êxito jejuns prolongados disseram sentir uma proximidade com Deus nunca antes conhecida. Para estes o jejum foi fisicamente, emocionalmente e espiritualmente cansativo, mas eles sabiam que haviam sido chamados por Deus para jejuar, e completaram o jejum por Ele como um ato de adoração. Deus honrou esse compromisso.
Sua motivação para jejuar deve ser glorificar a Deus, não para ter uma experiência emocional, e não para alcançar a felicidade pessoal. Quando seus motivos estão corretos, Deus honrará os desejos de seu coração e abençoará o seu tempo com Ele de uma forma muito especial.

Minha experiência:

A primeira vez que me fiz jejum foram de quatro dias. Não estava conseguindo ler a Bíblia então resolvi fazer jejum, foi maravilhoso! Nesses dias não ouvi música, não assistia televisão, evitava até conversar, Internet também foi reduzida. Aquele jejum foi um momento de encontro com Deus e não queria "contato" com o mundo. 

Mas enfrentei dificuldades, como tenho hipoglicemia, minha mãe ficava no meu pé, aliás isso acontece até hoje. É difícil, pois ela é católica e não entende mas meu amor por Deus é maior que qualquer crítica. Mas meu jejum sempre é parcial e mesmo quando não posso posso fazer jejum de alimentos, faço do que mais gosto: jejum de Internet! Confesso que pra mim é mais difícil esse jejum que o outro, sou viciada. 

E não esqueçam, tudo é para a honra e glória do Senhor Jesus! Amém!

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Quais são suas prioridades?


Não podemos ter sucesso na vida sem estabelecer corretamente as prioridades. Embora alguns de nós tente fazê-lo diariamente, não é algo que podemos estabelecer sozinhos. Para compreender quais são essas prioridades, temos de ser guiadas pelo Espírito Santo e possuir conhecimento claro da palavra de Deus.

De acordo com Jesus, estas são nossas duas prioridades mais importantes:
"Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Mateus 22:37-39 
Se você mantiver essas duas prioridades - amar a Deus e ao próximo -, elas lhe servirão de guia para estabelecer todas as demais.

Seu relacionamento com o Senhor deve estar sempre no topo das prioridades. O Senhor disse: "Não terás outros deuses além de mim." Êxodo 20.3
É exatamente isso que ele quer dizer. Deus deseja sua atenção total. Quando você o buscar em primeiro lugar todos os dias e lhe pedir que ponha sua vida em ordem, ele atenderá seu pedido. Sei, por experiência -, e estou certa de que você também sabe - que, quando não buscamos primeiramente a Deus, nossa vida se descontrola e passamos a ser governados por ela em lugar de a dirigirmos.

O Senhor é Deus de ordem. Podemos afirmar isso ao olhar o universo. Nada que o compõe é fruto do acaso ou acidental. O Senhor também quer ver nossa vida ordenada. Segundo sua vontade, "tudo deve ser feito com decência e ordem" 1 Coríntios 14.40.
Quando orarmos a respeito, ele nos ajudará nisso. Ele nos mostrará como nos alinhar sob a autoridade adequada, a fim de ficarmos sob sua proteção. Isso é crucial para que possamos receber o que Deus tem para nós.

A Bíblia diz que devemos nos submeter às autoridades designadas por Deus, na igreja, na família, no trabalho e no governo. Para que tudo esteja bem e a vida funcione como deve, precisamos fazer parte de uma igreja. Isso nos fornece uma base de operação sem a qual não podemos avançar até onde Deus deseja.
Precisamos também de um pastor, um líder cristão forte ou um mentor que nos guie no caminho da verdade.  Deus vai ajudá-lo a discernir quem deve ser essa pessoa. Não se trata de um guru, alguém que deva ser adorado no lugar de Deus. Trata-se de uma autoridade espiritual que age como mensageiro de Deus em sua vida. Significa ter alguém que lhe fale a verdade em amor e o sustente em oração. 

Além de submeter-se a Deus e a outras autoridades designadas em sua vida, você deve relacionar-se corretamente com outras pessoas. A Bíblia ordena: "Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo" Efésios 5.21. A submissão a outros exige um coração que os ame como você ama a si mesma. Esse é o segredo. Quando você ama a Deus em primeiro lugar e aos outros em segundo, todas as outras coisas em sua vida se encaixarão e você vai se achar na ordem certa. Quando pedir a Deus que lhe mostre claramente suas prioridades, Ele o fará. 

E não esqueçam, tudo é para a honra e glória do Senhor Jesus! Amém!

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*Texto retirado da Bíblia da mulher que ora, Do meu coração para o seu: suas prioridades.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Feliz 2015, com muita santidade!


Paz do Senhor! Como passaram o natal? Graças a Deus, passei super bem com minha família. Foi um ano grandioso, esse 2014 foi especial porque reconheci o Senhor Jesus como único Salvador e dono da minha vida, fui batizada nas águas e no Espírito Santo, minha vida mudou bastante, tudo pela graça e misericórdia de Deus. Então, o que pedir para 2015? 

Santidade! Muita santidade!

Todo crente compromissado com o Senhor anseia por viver em santidade. Porque a presença de Deus não habita em corpo manchado pelo pecado. Por isso diariamente devemos procurar a santidade, fugir do pecado. E se cair, se arrependa, deixo o pecado e volte-se para os pés do Senhor e o sangue do nosso Senhor Jesus Cristo nos purificará de todo pecado.
Temos que buscar a santidade diariamente e pedir para Deus: 
“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. (Salmos 51:10-11)

Santidade: Viver no mundo, mas não andar como o mundo anda.

Santidade: É sermos novas criaturas, não vivendo mais conforme a vontade da nossa carne. Andando em santidade em toda a nossa maneira de viver.  ”Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.” (1 Pedro 1:14-16)

Santidade: É lutar contra a carne diariamente e não fazer aquilo o que ela quer.

Santidade: É obedecer a Deus, nos afastar daquilo que não O agrada. É nos afastar daquilo que nos afasta de Deus, o pecado.

Santidade: É sermos imitadores de Cristo, andar como Ele andou e seguir tudo aquilo que esta em Sua palavra.

Santidade: É se separar para Deus, não andar segundo os padrões do mundo, mas segundo os padrões de Deus!
E para encerrar, se você quer se usado por Deus, ande em santidade e Ele te fará um vaso de honra:   “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade. 

Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra. Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.” (2 Timóteo 2:19-22)

Então amados, santidade é o que mais desejo a vocês nesse ano de 2015! Não esqueçam: tudo é pra honra e glória do Senhor! Aleluia!

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*Conteúdo retirado da Internet 

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Natal: toda a história com base Bíblica



O NATAL VEIO DO PAGANISMO.

O Natal, atualmente comemorado em 25 de dezembro, é uma festa pagã e não tem a aprovação de Deus. Uma festa que nada tem a ver com Jesus é pagã. Não é agradável ouvir essas coisas, mas precisamos arrancar toda mentira na qual estávamos vivendo.


Jesus não se faz presente nesta festa e tal adoração é para um santo católico chamado Nicolau, que é Papai Noel. A aceitação é quase cem por cento, porque incutiram isso na nossa mente quando éramos crianças. Mas, Deus levantou um povo para desmascarar o inimigo. Deus quer nos ver esclarecidos e em equilíbrio espiritual. Todo esse paganismo não é um equívoco, é uma mentira. 

Equivocar-se com algo é uma coisa, mas conscientemente fazer uma aliança com o inimigo, com a idolatria e com os deuses pagãos, não é um equívoco. Ensinar tudo isso para as nações da Terra é querer enganá-las e prendê-las debaixo de um jugo. Roma fez isto. Iludiu as nações pelo mesmo principado que agia desde a Babilônia.

Abaixo, um texto esclarecedor e com provas baseadas na história e na Bíblia. Depois de ler você decide comemorar ou não o natal. Boa leitura!

PROVAS NA HISTÓRIA E NA BÍBLIA.

Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal".

Orígenes, um dos chamados pais da Igreja (ver mesma enciclopédia acima): "... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".

Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.

Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar Deus, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e PERDIÇÃO para os não crentes verdadeiros.

1. JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO

Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho."  (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).

2. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NAS IGREJAS?

 The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:
"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.

As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.

Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.

Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."
O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.

Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.

A Enciclopédia Britânica diz:

"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."

3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL

O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:
- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
- fundou Nínive e muitas outras cidades;
- organizou o primeiro reino deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.

Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.


Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!

Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.

A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.

Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).

4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO NATAL: GUIRLANDA, VELAS, PAPAI NOEL

 A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."

Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à  noite.

PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."
Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito.      -      Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo!"      -     É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um  com o seu próximo;"  (Lev 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte."  (Prov 16:25).

Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!

5. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?

As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria:

  "Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram."  
(Os 4:13)

  "Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti."  (Deut 16:21)

Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.

6. É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?

Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".
O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos??... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar??... Não parece absurdo deste ponto de vista?!...)

Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até março.

Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu:

  "E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHEdádivas: ouro, incenso e mirra."

7. POR QUE OS MAGOS LEVARAM PRESENTES A CRISTO?

Por ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitas semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria.

Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO.

Por que? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: "Versículo 11 ("ofereceram-lhe presentes"). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul."
Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.

O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.

8. UM "NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO"  PODERIA REALMENTE HONRAR A CRISTO?

Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus sol, senão para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus:

  "Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.'    Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses; ...".  
(Deut 12:30-31)

  "Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos gentios, ...    Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'"
 (Jr 10:2-3).

Deus disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.

Deus não quer que O honremos "como nos orienta a nossa própria consciência":

    "Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade".
(Joã 4.24).

O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Joã 17:17).  E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão:

    "Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens."
 (Mt 15:9).

A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a Deus.

    "E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus"
 (Mat 15:6).
    "Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..."  (Deut 12:31)
Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!

9. ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O SABERMOS

Nem precisamos elaborar: quem pode deixar de ver nauseabundos comercialismo, idolatria, e contemporização, por trás do "Natal"?... E que diz Deus? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero, separação total"?

  "Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas."
 (Ap 18:4)


 

10. AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU JESUS?

Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois o calendário deles é lunar-solar, o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ).

Em João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.") vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Isa 7:14)  que significa "Deus conosco". Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte  (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (Atos 2:1).

Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus:
·        Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1/24 = 15 dias, 2 vezes ao ano. Os números estão arredondados, pois 24 turnos x 15 dias = 360 dias =/= 365,2422 dias = 1 ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente; 1Cr 24:1-19.
·        O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10).
·        O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe. Êxo 12:1-2; 13:4; Deut 16:1; Ex 13:4. 
·        Usualmente havia 12 meses, alguns deles com 29 dias, outros com 30 dias, totalizando apenas 12 x 29,5 = 354 dias, ficando faltando 11,2422 dias para o ano solar. A cada 3 ou anos a distorção entre este calendário e o solar era corrigida através da introdução do mês de Adar II.
Temos a seguinte correspondência:
Mês (número)
Mês (nome, em Hebraico)
Turnos
Referências
1
Abibe ou Nissan
= março / abril
1 e 2
Êxo 13:4 Ester 3:7
2
Zive = abril / maio
3 e 4
1Re 6:13
3
Sivan = maio / junho
5 e 6
Est 8:9
4
Tamuz = junho / julho
7 e 8 (Abias)
Jer 39:2; Zac 8:19
5
Abe = julho / agosto
9 e 10
Núm 33:38
6
Elul: agosto / setembro
11 e 12
Nee 6:15
7
Etenim ou Tisri
= setembro / outubro
13 e 14
1Rs 8:2
8
Bul ou Cheshvan
= outubro / novembro
15 e 16
1Rs 6:38
9
Kisleu
= novembro / dezembro
17 e 18
Esd 10:9; Zac 7:
10
Tebete = dezembro / janeiro
19 e 20
Est 2:16
11
Sebate = janeiro / fevereiro
21 e 22
Zac 1:7
12
Adar = fevereiro / março
23 e 24
Est 3:7
                                                                 
Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz, i.é, junho / julho) (Luc 1:5,8,9).
Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho / julho) ou início do mês Abe (julho / agosto).
Jesus foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro / janeiro) ou início de Sebate (janeiro / fevereiro).
Nove meses depois, no final de Etenim (que cai em setembro e/ou outubro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus conosco").
E não esqueçam, tudo é pra honra e glória de Deus! Aleluia!
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